Cascata resgata o conceito de videoescultura, muito comum entre os anos de 1970 a 1990, quando se popularizaram as montagens de Nam June Paik, Wolf Vostel ou Studio Azurro, envolvendo a exibição de vídeos em montagens com TVs e monitores envolvendo o espaço e outros elementos. O aparelho de TV se popularizava no mundo como um eletrodoméstico central na vida das pessoas, e muitos artistas buscaram no uso dos aparelhos evidenciar as tensões entre arte e meios de comunicação de massa.
A caixa de TV se prestou a muitas construções inesperadas e bem humoradas, em todo o mundo. Com o advento dos meios digitais e da TV de tela plana, outras associações vem sendo feitas – por vezes associadas à ideia de um quadro, pintura ou fotografia.
Cascata remete à ironia e humor presente no uso de aparelhos banais, que habitam a vida contemporânea.
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