Mobile Crash V2 [trimmer] . 2012-2014

[versão em português logo abaixo]

Mobile Crash v2 [Obsolescence Trimmer] is a new piece based on the images produced for the installation Mobile Crash (2010). Initially conceived as an immersive audiovisual system (Honorary Mention at Ars Electronica 2010) it was updated to employ new ways of reading data and measuring signals in a given environment.

 

Mobile Crash v2 shows a series of video clips in which communication devices and equipments in state of obsolescence are continuously smashed by hammers – more or less like it happens with the previous version of Mobile Crash. But the similarity stops there. In this version, the rhythmic rate of the clips played vary according to a sensor (actually a cell phone detector) measuring electromagnetic fields in the environment, such as mobile phone calls.

Such invisible signals are the sources for leading the inputs, triggering the system to progressively display the sound and visual sequences in a mash-up style, which can be experienced in real time by the audience.

Similarly to the machine Das Coisas Quebradas (commissioned for the Tecnofagia – Mostra 3M) the installation presented at Seeking Silicon Valley ZERO1 Biennial aims to produce an ironic comment about obsolescence issues on the use of technological trends, as the more we consume and use them, the more it renders obsolescence.

 above photo by Karina Smigla-Bobinski

info:

mobile crash v2 [obsolescence trimmer] – 2012

artist: Lucas Bambozzi

technologial development: Radames Ajna

assistance: Paloma Oliveira and Lucas Gervilla

hardware: customized electromagnetic fields / cell phone detector, Arduino board, macmini

software: Processing

video footage: 240 short clips

local setup: videoprojection and sound

Mobile Crash V2 was commissioned by ZERO1 Biennial, San Jose, California, curated by Gisela Domschke and Jaime Austin for the main Biennial exhibition ‘Seeking Silicon Valley’.

 

 

[versão em Português]

_Título: Mobile Crash: aparador de obsolescência

_Ano de produção: 2012

_Técnica/formato de apresentação: imagens de celulares sendo destruídos a partir do campo eletromagnético gerado no ambiente.

 

A peça é uma versão mais recente da instalação Mobile Crash (2010) – inicialmente concebida como um projeto audiovisual imersivo (Menção Honrosa no Ars Electronica 2010). Nesta versão a obra passa a envolver novas formas de leitura de dados e medição de sinais eletromagnéticos em um determinado ambiente.

 

Um algoritmo de computador escolhe as sequências de vídeo dentre centenas de pequenos clipes. A velocidade de reprodução dos clipes varia de um estado quase estático a uma velocidade normal, de acordo com a leitura de um sensor de campos eletromagnéticos (um detector de uso de telefone celular).

 

Tais sinais invisíveis são os parâmetros para uma quase suspensão do tempo dos vídeos, que na ausência de uso de celular no ambiente entram num estado de ultra-slowmotion. Havendo um uso progressivo ou constante de celulares, o sistema exibe as sequências sonoras e visuais em um estilo mash-up, que passam a permear o ambiente com seus ruídos e imagens de celulares sendo destruídos.

 

A instalação Mobile Crash: aparador de obsolescência foi criada em 2012 e apresentada originalmente no ZERO1 San Jose Seeking Sylicon Valley (comissionada pela Bienal, através da curadoria de Gisela Domschke) em 2012, e dá continuidade a outros projetos do artista relacionados ao tema, tais como: Da Obsolescência Programada em 2 Atos (comissionada pelo On-Off do Itaú Cultural), a instalação Mobile Crash (comissionada pelo Espacio Fundación Telefônica – Buenos Aires) e a máquina Das Coisas Quebradas (comissionada pela exposição Tecnofagia). Cada uma das versões envolve tecnologias e linguagens distintas, em torno de um comentário irônico com relação ao uso de certos aparelhos tecnológicos:  quanto mais nós os consumimos e usamos, mais “o sistema” os torna obsoletos.

Documentação em vídeo:

Descrição técnica:

No espaço expositivo vemos uma projeção de grande escala (aprox. 4 x 3m). Próximo à projeção há uma tela LCD mostrando um gráfico que sugere como funciona o sistema. Dependendo da intensidade de campos eletromagnéticos no ambiente, as imagens se alteram entre o quase-estático e um movimento vigoroso, de celulares sendo destruídos com uma marreta. O som, que acompanha as imagens, acentua essa alteração de estados da instalação.

O trabalho FOI CONCEBIDO PARA um ambiente de convívio junto ao espaço expositivo, pois induz a uma negociação entre o uso intenso ou comedido de aparelhos que geram campos eletromagnéticos, entre o ruído e a tranquilidade no ambiente. 

 

Equipamentos: 

_1 Macmini i5 ou i7

_1 vídeo projetor de 5mil ANSI lumens (LCD or DLP)

_1 LCD screen (27 a 32 polegadas – modelos com linhas retas e simples)

_sistema de som amplificado (com cerca de 100 watts RMS por canal – idealmente com 2x caixas de 3 vias + subwoofer ativo)

 

Necessidades do espaço:

 _espaço parcialmente escurecido podendo ser aberto ou  formado por 3 paredes (em torno de 4m x 7m)

_suportes para fixação do projetor de vídeo e monitor LCD 22-32″

_reserva técnica para computador e equipamento de som

 

A instalação Mobile Crash V2 foi comissionada pela ZERO1 Biennial para a mostra ‘Seeking Silicon Valley’ curada por Gisela Domschke e Jaime Austin. 

 

 

 

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